E/SUBE/CRE(09.18.080)E. M. Comunidade Jardim Pedregoso
“É preciso ter a
coragem de mudar a nossa maneira de sentir, de pensar e de agir,
relacionando-nos com o mundo. E esta mudança não é um acessório ou uma fantasia.
Precisamos começar a crer que dela depende a nossa própria oportunidade de
sobrevivência e a daqueles que viverão aqui onde nós estamos vivendo agora.”
“É
necessário que as pessoas sejam mais críticas em relação ao sistema onde estão
inseridas, porque somente quando conhecerem as condições e razões de sua
opressão no mundo será mais fácil contribuir com as mudanças e entender seus
direitos como cidadã ou cidadão.”
Paulo Freire (1970),
“Formando cidadãos conscientes
por um Mundo melhor!”
“Planejar
é definir o necessário; É realizá-lo sem que o imediato o sufoque.”
(Danilo Gandin)
·
Sumário:
Missão ------------------------------------------------------------------------------------------5
e 6
Localização e Caracterização e Histórico ---------------------------------------------------7
Estrutura Organizacional ------------------------------------------------------------------------8
Propósito dos Setores-----------------------------------------------------------------------------9
Caracterização da Clientela -------------------------------------------------------------------10
Caracterização do Corpo Docente ----------------------------------------------------------11
Conselho Escola Comunidade ---------------------------------------------------------------12
Concepção de aprendizagem-----------------------------------------------------------13
e 14
Recursos Humanos------------------------------------------------------------------------15
e 16
Grade de atendimento ao planejamento
---------------------------------------------17 e18
Horário de recreio
-------------------------------------------------------------------------------19
Recursos Físicos, materiais e didáticos----------------------------------------------------20
Regras e normas dos direitos dos alunos--------------------------------------------------21
Diretrizes de Avaliação--------------------------------------------------------------------------22
Projetos Pedagógicos---------------------------------------------------------------------------23
Projeto Aula Inaugural---------------------------------------------------------------------------24
Projeto Resgate de Valores-------------------------------------------------------------25
e 26
Projeto Sede de Bola, Fome de Escola-----------------------------------------27,
28 e 29
Projeto Vinícius de Moraes--------------------------------------------------------------30
e 31
Projeto Água – Fonte de Vida----------------------------------------------------------32
e 33
Anexos
---------------------------------------------------------------------------------------34 a 41
·
NOSSA MISSÃO
“Fornecer uma escola de qualidade, com
professores comprometidos, que buscam superar nossa meta no IDEB, fazendo-se mediador no processo
de construção do ensino e aprendizagem de seus alunos, formando cidadãos
autônomos, críticos, resilientes, responsáveis, cientes de seus direitos e
deveres”.
·
OBJETIVO:
Promover a formação necessária para o
exercício da cidadania, por meio do desenvolvimento da capacidade cognitiva,
afetiva, física, ética, estética e de atuação e inserção social.
Ø Objetivos específicos:
Os objetivos específicos adotados pela
escola se baseiam nos indicados pelos Parâmetros Curriculares Nacionais e nas
Orientações Curriculares, buscando a formação de alunos que sejam capazes de:
1.
Questionar a realidade, formulando problemas e buscando
alternativas de solução, utilizando para isso o pensamento lógico, a
criatividade, a intuição, a capacidade de análise crítica, selecionando
procedimentos e verificando sua adequação.
2.
Saber utilizar
diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos para adquirir e construir
conhecimentosØ
3.
Utilizar diferente linguagem - verbal, musical, matemática,
gráfica, plástica e corporal - como meio para produzir, expressar e comunicar
suas idéias, interpretar e usufruir as produções culturais, em contextos
públicos e privados, atendendo a diferentes intenções e situações de
comunicação;
4.
Conhecer o próprio
corpo e dele cuidar, valorizando e adotando hábitos saudáveis como um dos
aspectos básicos da qualidade de vida e agindo com responsabilidade em relação
à sua saúde e à saúde coletiva;
5.
Perceber-se
integrante, dependente e agente transformador do ambiente, identificando seus
elementos e as interpretações entre eles, contribuindo ativamente para a
melhoria do meio ambiente;
6.
Conhecer e valorizar
a pluralidade do patrimônio sociocultural brasileiro, bem como aspectos
socioculturais de outros povos e nações, posicionando-se contra qualquer
discriminação baseada em diferenças culturais, de classe social, de crenças, de
sexo, de etnia ou outras características individuais e sociais;
7.
Conhecer
características fundamentais do Brasil nas dimensões sociais, materiais e
culturais como meio para construir progressivamente a noção de identidade
nacional e pessoal e o sentimento de pertinência ao país;
8.
Posicionar-se de
maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes situações sociais,
utilizando o diálogo como forma de mediar conflitos e de tomar decisões
coletivas;
9.
Compreender a cidadania como participação social e política,
assim como exercício de direitos e deveres políticos, civil e social, adotando,
no dia-a-dia, atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças,
respeitando o outro e exigindo para si o mesmo respeito;
·
LOCALIZAÇÃO:
Rua Corumbaíba,
s/n° - Campo Grande – Rio de Janeiro – RJ
Tele/fax: 3394-2020
– 3405-2032
E-mail:
emjpedregoso@rioeduca.net
·
CARACTERIZAÇÃO:
A Escola Municipal Comunidade Jardim Pedregoso foi criada no ano de
1986, tendo iniciado suas atividades em agosto1986, com apenas duas turmas da
antiga Classe de Alfabetização, estando no governo do então prefeito Marcelo de
Alencar. Recebeu este nome em homenagem à comunidade do entorno da escola. No
ano de 1987 foram abertas mais 10 turmas completando a escola, e possibilitando
o atendimento a um maior número de crianças a fim de atender à demanda
existente no bairro, à época. Atualmente, a Escola Municipal Comunidade Jardim
Pedregoso funciona em dois turnos, atendendo aos alunos de 4ºano ao 6º ano
experimental de escolaridade, denominado Primário Carioca.
·
HISTÓRICO DA ESCOLA
Denominação:
Escola Municipal Comunidade Jardim Pedregoso.
Entidade
Mantenedora: Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro
Diretoras da
Escola de 1986 até a presente data:
Ø 1986 a 1994 Lucimar Torres
Ø 1995 a 1998 Fátima
Ø 1999 a 2010 Tânia Senna
Ø 2011 a 2013 Estela Martins Costa
·
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
“... E a escola será
cada vez melhor na medida em que cada um se comporte como colega, amigo,
irmão.” (Paulo Freire)
A escola é
organizada em 02 turnos diurnos, sendo o 1º turno, cujo funcionamento é de
7h15min às 11h45min, o 2º turno, funciona de 12h45min às17h15min atendendo a alunos do 4ºano ao 6ºano. Para atender a
estes alunos, a escola conta com um grupo de funcionários, a saber: - Diretora;
- Diretora-Adjunta; - Coordenadora Pedagógica; - Secretária; - Funcionárias
readaptadas como apoio a direção(4); -Professoras de Sala de Leitura(2); - Funcionária
moradora; - Agente Educadora; - Funcionária Servente ; - Professores II (10) e
Professores I (2 Ed. Física e 1 de Inglês); – Merendeiras APAS (3); Funcionária da
COMLURB.
O Primário Carioca está organizado em três
anos de duração, atende a alunos da faixa etária de 09 a 11/12 anos (Fase da
Pré-Adolescência), do 4º ao 6º ano do Ensino Fundamental.
·
PROPÓSITOS DOS SETORES:
Ø Direção: Planejar e coordenar o cumprimento das metas,
propósitos e princípios norteadores da escola, buscando o desenvolvimento de
habilidades para o trabalho coletivo, para a construção coletiva de um processo
educativo de qualidade social e para a construção do projeto político
pedagógico.
Ø Coordenação Pedagógica: Coordenar, acompanhar e articular a
proposta pedagógica da escola, possibilitando a construção das relações entre
todos que desempenham o fazer pedagógico, refletindo e construindo ações.
Ø Secretaria Escolar: Contribuir para qualificar os serviços
prestados pela escola à comunidade, através de um atendimento eficiente ao
público em geral, realizando de forma pontual, e em consonância coma legislação
vigente, os registros de vida escolar dos alunos e de vida funcional dos
servidores da escola.
Ø Sala de Leitura: Atender as turmas na grade de planejamento
do professor e aos usuários em suas demandas de pesquisa e estudo, oferecendo
acervo de qualidade e contribuindo com o estímulo à leitura e à busca de
informação, possibilitando, assim, a disseminação da educação e cultura.
Ø Agente Educador: Prestar apoio às atividades educacionais
mediante orientação, inspeção e observação da conduta do aluno e atender à
segurança de crianças e jovens nas dependências e proximidades das unidades
escolares da rede oficial do Município.
CARACTERIZAÇÃO DA
CLIENTELA
“O jardim
mais bonito de se ver é aquele que tem diferentes tipos de flores.”
De acordo com registros, depoimentos de
pais e professores e levantamentos sócio-econômicos elaboramos um perfil das
crianças que freqüentam a E. M. Comunidade Jardim Pedregoso. O bairro Pedregoso
é caracterizado como de classe média baixa, 67% encontram-se na Classe E (renda
familiar menor que R$1.085,00), composto de famílias trabalhadoras, que
valorizam a escolarização. A região possui localidades onde moram famílias em
vulnerabilidade social, que ainda necessitam de Bolsa Família. Em 2013, 47% da
clientela usufruem desse benefício. A maioria das famílias participa ativamente
das festividades e campanhas que a escola oferece, embora seja necessário um
maior comprometimento dos pais com o cotidiano escolar de seus filhos,
acompanhando sistematicamente a criança em suas tarefas escolares, e ainda,
comparecendo às reuniões de pais, dentre outras ações que possam estreitar a
parceria com o trabalho pedagógico da escola. A escola atende crianças na faixa
etária entre 9 e 12 anos. Grande parte dos alunos chega com pelo menos três
anos de escolaridade, possuindo ricas vivências pertinentes ao grupo cultural e
social, geralmente condizentes aos espaços da igreja,do bairro e da mídia
televisiva, mas com poucos conhecimentos prévios sobre a escrita. As principais
opções de lazer são idas às igrejas locais, pequenos passeios pelo Município,
principalmente em
Shopping Center.Trata-se de crianças sensíveis à tecnologia e
que manifestam interesse por suas expressões contemporâneas, especialmente
traduzidas no uso do computador, da internet e dos games. Também evidenciam
competências para exploração do sistema monetário em suas aplicações cotidianas.
Observamos ainda, muitas famílias sustentadas apenas pelas mães, bem como
vários estudantes que residem com seus avós.
Abaixo informações mais
detalhadas:
·
CARACTERIZAÇÃO DO CORPO
DOCENTE
Não
basta que um professor conheça muito bem o conteúdo que se propõe lecionar para
que seja um educador. É necessário, também, que suas concepções sejam coerentes
com a filosofia da Escola, e que ele conheça globalmente a proposta pedagógica
da instituição. Acreditamos que os objetivos educacionais da Escola serão garantidos,
principalmente, a partir do educador que atua em nossa Escola, seja
ele professor, coordenador pedagógico ou funcionário de apoio.
O educador da E.M. Comunidade Jardim
Pedregoso deve ser alguém que:
Ø Trabalhe com emoção e
prazer!
Ø Busque na educação
caminhos de auto-realização e crescimento pessoal
Ø Tenha consciência do
seu papel de educador, transformador de uma geração.
Ø Comungue
ideologicamente com o projeto da escola, compreendendo o seu valor.
Ø Saiba desafiar,
provocar, que apresente mais perguntas que respostas.
Ø Considere-se sempre em
formação, seja pesquisador e goste de estudar.
Ø Saiba que o erro, do
educando e do educador, constitui oportunidade de aprendizagem.
Ø Trabalhe na perspectiva
da inclusão e da valorização da diversidade.
Ø Tenha noção de processo
e encare eventuais falhas e problemas com positividade.
Ø Tenha a capacidade de
interferir positivamente em situações de conflito do cotidiano.
Ø Tenha boa escuta e
saiba trabalhar em grupo.
Ø Seja dinâmico,
criativo, ativo e pró-ativo, ousado e aberto ao novo.
Ø Seja crítico e
argumentativo, mas também flexível.
Ø Valorize o diálogo, a
escuta ativa do aluno.
Ø Saiba perceber as
necessidades reais do processo educacional.
Ø Compreenda e atenda as
exigências burocrático-administrativas da escola.
·
CONSELHO ESCOLA COMUNIDADE
“Tudo o que a gente puder fazer no sentido de convocar os que
vivem em torno da escola, e dentro da escola, no sentido de participarem, de
tomarem um pouco o destino da escola na mão, também. Tudo o que a gente puder
fazer nesse sentido é pouco ainda, considerando o trabalho imenso que se põe
diante de nós que é o de assumir esse país democraticamente.” (Paulo Freire)
O Conselho Escola
Comunidade são órgãos colegiados compostos por representantes das comunidades
escolar e local, que têm como atribuição deliberar sobre questões
político-pedagógicas, administrativas, financeiras, no âmbito da escola. Cabe
aos Conselhos, também, analisar as ações a empreender e os meios a utilizar
para o cumprimento das finalidades da escola. Eles representam as comunidades
escolar e local, atuando em conjunto e definindo caminhos para tomar as
deliberações que são de sua responsabilidade. Representa, assim, um lugar de
participação e decisão, um espaço de discussão, negociação e encaminhamento das
demandas educacionais, possibilitando a participação social e promovendo a
gestão democrática. São, enfim, uma instância de discussão, acompanhamento e
deliberação, na qual se busca incentivar uma culturaü15. 15 democrática,
substituindo a cultura patrimonialista pela cultura participativa e cidadã. Se
considerarmos a contribuição fundamental da escola pública para a construção de
uma cidadania participativa e a tomarmos como uma construção permanente e
coletiva, veremos que os Conselhos Escolares são, primordialmente, os
sustentáculos de projetos político-pedagógicos que permitem a definição dos
rumos e das prioridades das escolas numa perspectiva emancipadora, que realmente
considera os interesses e as necessidades da maioria da sociedade. A escola
possui um Estatuto do Conselho Escola Comunidade e de 2 em 2 anos são realizadas
eleição de novos membros.
Membros do Conselho
Escola Comunidade
|
|
Presidente
|
Estela
Martins Costa (Diretora)
|
Vice Presidente
|
Maria
Cristina Cardoso de Sá Viana
|
Terceiro Membro
|
Flávia
Lima de Oliveira
|
Segmento Professor
|
Tatiana
Abreu da Silva Pinto
|
Segmento Funcionário
|
Maria
Cristina Cardoso de Sá Viana
|
Segmento Responsável
|
Maria
de Fátima
|
Segmento Aluno
|
Oswaldo
|
·
CONCEPÇÃO DE APRENDIZAGEM
Durante muitos anos, o protagonista das
relações pedagógicas e sociais dentro das escolas foi o conteúdo, compreendido
exclusivamente como o conjunto de conceitos formais que se pretendia ensinar ao
aluno. Na escola tradicional, o foco estava centrado naquilo que se deveria
aprender, e não no aluno. Acreditava-se, inclusive, que bastava aliar um bom
professor a um bom material didático para que a aprendizagem dos educandos
estivesse garantida. Atualmente, baseamo-nos na idéia de que cada homem é
sujeito e autor de seu próprio conhecimento, ou seja, cada homem interpreta o
real à sua maneira, constituindo uma visão de mundo e concepções próprias. A
base dessa construção, no entanto, não é solitária: faz-se no convívio social,
na interação do sujeito com os objetos que o rodeiam, entendendo-se por
objetos, inclusive, outros indivíduos e as produções culturais intangíveis.
Desde o nascimento, cada indivíduo elabora seu conhecimento do mundo
construindo esquemas e estruturas de pensamento que o levarão a uma capacidade
cada vez maior e mais sofisticada de compreender e responder às demandas da
realidade. Compreendemos, portanto, o desenvolvimento cognitivo como
desenvolvimento global do indivíduo e não apenas intelectual. Assim, podemos
entender que o aluno aprende um conteúdo qualquer quando é capaz de atribuir
significado, isto é, quando consegue estabelecer relações substanciais entre o
que está aprendendo e o que já conhece, de modo que esse novo conhecimento seja
assimilado aos seus esquemas de compreensão da realidade e passe a ser
utilizado como conhecimento prévio em novas aprendizagens. Dessa forma,
concebemos a aprendizagem como um processo de formação que se realiza a partir
de experiências vividas pelo aluno nos diversos espaços educativos a que tem
acesso, na interação com o mundo e com as pessoas que fazem parte de seu
universo cultural. Claro está, portanto, que essas premissas determinam um
olhar totalmente novo sobre a aprendizagem e definem os diferenciais da Escola
Municipal Comunidade Jardim Pedregoso: em vez de transmissão de conteúdos
prontos e sem significado, enfocamos a atribuição de significado ao conteúdo da
aprendizagem, incentivando a pesquisa e a autoria do conhecimento pelo próprio aluno.
O foco passa do ensino para a aprendizagem, levando-se em conta a
individualidade, o jeito de ser e de aprender de cada aluno. Muda, também, o
papel do educador em sua relação com o aluno: em vez de autoridade que sabe e
ensina, passa a ser um instigador e orientador da produção de conhecimento que
o aluno está realizando. Organizamos-nos em torno de quatro aprendizagens
fundamentais que, ao longo de toda a vida, serão de algum modo para cada
indivíduo, os pilares do conhecimento: aprender a conhecer, isto é adquirir os
instrumentos da compreensão; aprender a fazer, para poder agir sobre o meio
envolvente; aprender a viver juntos, a fim de participar e cooperar com os
outros em todas as atividades humanas; finalmente aprender a ser, via essencial
que integra as três precedentes.
É claro que estas quatro vias do saber constituem apenas uma, dado que
existem entre elas múltiplos pontos de contato, de relacionamento e de permuta.
Ansiamos por uma educação que nos leve: a cuidar do planeta Terra, de
nós mesmos, do outro, do mundo, porque estamos no mundo, com o outro e
obviamente com o mundo! E isso, muito além da retórica e do marketing, em
palavras e obras, dentro e fora da escola, hoje e amanhã.
" A creditamos que a educação sozinha
não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda.
Se a nossa opção é progressiva, se estamos a favor da vida e não da morte, da equidade e não da injustiça, do direito e não do arbítrio, da convivência com o diferente e não de sua negação, não temos outro caminho se não viver a nossa opção.
Encarná-la, diminuindo, assim, a distância entre o que dizemos e o que fazemos"
Se a nossa opção é progressiva, se estamos a favor da vida e não da morte, da equidade e não da injustiça, do direito e não do arbítrio, da convivência com o diferente e não de sua negação, não temos outro caminho se não viver a nossa opção.
Encarná-la, diminuindo, assim, a distância entre o que dizemos e o que fazemos"
·
RECURSOS HUMANOS:
Diretora: Estela Martins Costa
Diretor
Adjunto: Marli da Silva Monte da Luz
Coordenador
Pedagógico: Lucyana de Figueiredo Felício
Regentes
de Sala de Leitura: Marli da Silva Monte da Luz e Lucyana de
Figueiredo Felício
Professores
e Turmas:
1º TURNO
|
|
Olga
Sueli Cerqueira Assis
|
1401
|
Marylin
Lamego Silva de Araujo
|
1403
|
Maristela
Araujo da Silva Viana
|
1501
|
Flávia
Lima de Oliveira
|
1503
|
Lucimar
Torres de Oliveira
|
1601
|
Sonia
Cristina Ferreira Binda
|
1603
|
2º TURNO
|
|
Simone
Mizael Fonseca
|
1402
|
Marylin
Lamego Silva de Araujo
|
1404
|
Sonia
Cristina Ferreira Binda
|
1502
|
Aline
Libóreo de Castor
|
1504
|
Cristiane
Martins de Oliveira
|
1602
|
Tatiana
Abreu da Silva Pinto
|
1604
|
PROFESSOR I
|
|
Arlem
Caldas Fernandes
|
ED. FÍSICA
|
Elaine
Lima de Paula
|
ED. FÍSICA
|
Carla
Caroline Correa Cunha
|
INGLÊS
|
MÚSICA
|
|
ARTES
|
v
Tânia Barbosa da Cruz - Readaptada
Merendeiras:
Maria da Penha Lopes de Oliveira – Readaptada
Serventes:
Maria Cristina da Silva
Irene Rabelo Ferreira – Readaptada
Maria Alice Simões Morgado – Readaptada
APAS:
Juciara
Douglas
Projeto
Escola Limpa:
Lílian Cabral Cardoso, Lucinda
Grêmio
Estudantil:
Letícia Martins Barcellos – 1601
Alessandro Cardoso Duarte Peçanha - 1601
Conselho
Escola Comunidade – CEC
Presidente – Estela Martins Costa (Diretora)
Vice Presidente – Maria Cristina Cardoso de Sá Viana
Terceiro Membro – Flávia Lima de Oliveira
Segmento Professor – Tatiana Abreu da Silva Pinto
Segmento Funcionário – Maria Cristina Cardoso de Sá Viana
Segmento Responsável – Maria de Fátima
Segmento Aluno – Oswaldo
· GRADE DE ATENDIMENTO AO PLANEJAMENTO
1º TURNO
2ª FEIRA
|
|||||
1401
|
1403
|
1501
|
INGLÊS
|
||
07:15
|
EF-Arlem
|
I- Carla
|
07:15
|
Flávia
|
|
08:05
|
EF-Arlem
|
SL
|
08:05
|
I- Carla
|
|
08:55
|
I- Carla
|
EF-Arlem
|
08:55
|
SL
|
|
09:45
|
SL
|
EF-Arlem
|
09:45
|
RECREIO
|
|
10:35
|
Sueli
|
Marylin
|
10:05
|
EF-Elaine
|
1603
|
11:25
|
RECREIO
|
RECREIO
|
10:55
|
EF-Elaine
|
1601
|
4ª FEIRA
|
||
1601
|
1603
|
|
07:15
|
EF-Arlem
|
M-Wagne
|
08:05
|
EF-Arlem
|
M-Wagne
|
08:55
|
M-Wagne
|
I- Carla
|
09:45
|
M-Wagne
|
EF-Arlem
|
10:35
|
I- Carla
|
EF-Arlem
|
11:25
|
RECREIO
|
RECREIO
|
· GRADE DE ATENDIMENTO AO PLANEJAMENTO
2º TURNO
2ª FEIRA
|
|
1403
|
|
12:45
|
EF-Elaine
|
13:35
|
EF-Elaine
|
14:25
|
RECREIO
|
14:45
|
I-
Carla
|
15:35
|
SL
|
16:25
|
MARYLIN
|
4ª FEIRA
|
||
1602
|
1604
|
|
12:45
|
EF-Arlem
|
I-
Carla
|
13:35
|
EF-Arlem
|
M-Wagne
|
14:25
|
RECREIO
|
RECREIO
|
14:45
|
I-
Carla
|
M-Wagne
|
15:35
|
M-Wagne
|
EF-Arlem
|
16:25
|
M-Wagne
|
EF-Arlem
|
2ª FEIRA
|
|||
1502
|
1504
|
||
12:45
|
SL
|
12:45
|
EF-Elaine
|
13:35
|
EF-Elaine
|
13:35
|
SL
|
14:25
|
EF-Elaine
|
14:25
|
RECREIO
|
15:15
|
RECREIO
|
14:45
|
A-
Rafaela
|
15:35
|
A-
Rafaela
|
15:35
|
I-
Carla
|
16:25
|
I-
Carla
|
16:25
|
EF-Elaine
|
· HORÁRIO DE RECREIO
1º Turno
Turma
|
Horário
|
1401
e1403
|
9:45h
às 10:15h
|
1501
e 1503
|
10:15h
às 10:45h
|
1601
e 1603
|
10:45h
às 11:15h
|
· Leite: Após as 7:30h – Só irão para o refeitório os alunos
que quiserem tomar leite.
2º Turno
Turma
|
Horário
|
1402
e1404
|
14:45h
às 15:15h
|
1502
e 1504
|
15:15
às 15:45h
|
1602
e 1604
|
15:45
às 16:15h
|
· Almoço: Após as 13:00h – Só irão para o refeitório os alunos
que quiserem almoçar.
·
RECURSOS FÍSICOS, MATERIAIS E DIDÁTICOS:
Para um bom
planejamento e execução de nosso Projeto Político Pedagógico, contamos, além
dos recursos humanos, com os seguintes recursos físicos, materiais e didáticos:
Materiais de papelaria em geral;
TV e aparelho de DVD em cada sala de
aula;
Net book e projetor multimídia em cada
sala de aula;
CDs e DVDs da Multirio;
Livros de Literatura Infantil e
infanto-juvenil;
Livros para formação continuada do
professor;
Material para uso de Educação Física
(bolas, corda, cone...)
Jogos recreativos;
Mesa de totó;
Janelinha de fantoche para teatro;
Bonecos de fantoche;
Computador;
Impressora;
Copiadora;
Internet.
·
REGRAS E NORMAS DOS DIREITOS DOS ALUNOS:
A criança e o adolescente, de acordo com a lei nº. 8069 de
13 de julho de 1990 – Estatuto da Criança e Adolescente - usufruem de todos os
direitos fundamentais inerentes à pessoa humana. São direitos fundamentais:
O direito à vida e à saúde;
O direito à liberdade, ao respeito e à dignidade;
O direito à convivência familiar e comunitária;
O direito à educação, à cultura, ao esporte e ao lazer.Art.
53 – A criança e o adolescente têm o direito à educação, visando ao pleno
desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e
qualificação para o trabalho, assegurando-lhes:
I- igualdade de
condições para o acesso e permanência na escola.
II- direito de ser respeitado por seus educadores;
III- direito de
contestar critério avaliativos, podendo recorrer às instância escolares
superiores;
IV- direito de
organização e participação em entidades estudantes;
V- acesso à escola pública e gratuita, próxima de sua
residência.
Parágrafo Único – É direito dos pais ou responsáveis ter
ciência do processo pedagógico, bem como participar da definição das propostas
educacionais. Também são direitos dos alunos: Participar das aulas e demais
atividades promovidas pela escola. Usufruir do espaço escolar e dos recursos
materiais oferecidos pela escola. Tomar conhecimento da verificação do
rendimento escolar e dos resultados obtidos nas avaliações, trabalhos,
pesquisas, dentre outros.
·
SÃO RESPONSABILIDADES DOS ALUNOS:
Ser respeitoso com colegas, professores e funcionários da
escola;
Cumprir as determinações da direção, da coordenação, dos
professores e funcionários da escola;
Usar vocabulário respeitoso com todas as pessoas;
Evitar apelidar,
xingar e usar palavras de baixo calão;
Não descriminar ou expor à situações embaraçosas colegas,
professores e funcionários;
O respeito ao próximo deverá ser a base de todos o relacionamento
dentro e fora da escola;
·
DIRETRIZES DE AVALIAÇÃO:
Acreditamos que a avaliação é informativa e
formativa, integra-se a um processo dinâmico e contínuo de acompanhamento e
interpretação do desenvolvimento do educando, em relação à socialização e
organização da sua vida escolar, na aquisição de habilidades / competências
básicas de letramento, de leitura do mundo e na resolução de situações
problemas, tendo como mecanismo os conteúdos de todas as disciplinas. O período
escolar está dividido em quatro bimestres. Em cada bimestre serão realizadas
avaliações em todas as disciplinas. Avaliaremos também aspectos gerais de cada
estudante por meio das expectativas: Organização do trabalho e construção da
autonomia; Social. O aluno faltoso em dia de avaliação terá o direito de fazer
a atividade mediante atestado médico. Ao final de cada bimestre, o sistema
gerará um boletim impresso que será entregue em Reunião de Pais, demonstrando o
desenvolvimento do estudante. Registro Escolar – com o objetivo de registrar,
acompanhar e avaliar o desenvolvimento individual do aluno, o professor de cada
disciplina registrará ao longo de cada bimestre os avanços e dificuldades do
aluno. Em anexo se encontra RESOLUÇÃO SME N.º 1123, DE 24 DE
JANEIRO DE 2011, que estabelece diretrizes para a
avaliação escolar na Rede Pública do Sistema Municipal de Ensino da Cidade do
Rio de Janeiro e dá outras providências.
· Para a atribuição do conceito global, deverão ser observados
os seguintes aspectos:
I - Muito Bom (MB): atingiu os objetivos propostos para o período, não tendo
necessitado de atividades específicas de recuperação paralela;
II - Bom (B): atingiu os objetivos propostos para o período, com participação
eventual em atividades específicas de recuperação paralela;
III - Regular (R): atingiu parcialmente os objetivos propostos para o período,
necessitando, constantemente, de recuperação paralela, com novas e
diferenciadas atividades.
IV - Insuficiente (I): após a recuperação paralela, não atingiu os objetivos mínimos
propostos para o período.
·
PROJETOS PEDAGÓGICOS:
O trabalho com
projetos permite que o aluno atribua um maior significado ao estudo, uma vez
que poderá planejar, executar e avaliar determinados empreendimentos propostos.
Dessa forma, poderá tomar decisões durante todo o processo de trabalho,
interagir com o grupo, realizar tarefas contextualizadas, integrar diferentes
áreas do conhecimento, tomar conhecimento das competências que foram adquiridas
em uma determinada etapa de trabalho e socializar as produções.
“Todo projeto supõe ruptura com o presente e promessas para o futuro.
Projetar significa tentar quebrar um estado confortável para arriscar-se,
atravessar um período de instabilidade e buscar uma estabilidade em função de
promessa que cada projeto contém de estado melhor do que o presente. Um projeto
educativo pode ser tomado como promessa frente determinadas rupturas. As
promessas tornam visíveis os campos de ação possível, comprometendo seus atores
e autores.”
Gadotti (cit por Veiga, 2001, p. 18),
TEMA
|
DURAÇÃO
|
CULMINÂNCIA
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PROJETO
AULA INAUGURAL
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1º dia de aula
|
|
PROJETO
RESGATE DE VALORES
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1º Bimestre
|
Festa para a
família
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PROJETO
COPA DO PEDREGOSO
|
2° Bimestre
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Jogos Estudantis
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PROJETO
VINÍCIUS DE MORAES – 100 ANOS DE POESIAS E CANÇÕES QUE ENCANTAM OS CORAÇÕES
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3º Bimestre
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Feira Literária
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PROJETO
ÁGUA – FONTE DE VIDA
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4° Bimestre
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Feira de Ciências
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Demais atividades culturais:
ATIVIDADES
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TURMAS:
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Oba – Olimpíadas Brasileira de Astronomia
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Oblp – Olimpíadas Brasileira de Língua Portuguesa
|
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Obm - Olimpíadas Brasileira de Matemática
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Mostra de dança
|
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Jogos estudantis
|
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Poesia na escola
|
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Concurso de cartazes
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PROJETO
AULA INAGURAL
JUSTIFICATIVAS:
Ao iniciar o
trabalho pedagógico é necessário conhecer os alunos e suas famílias para que
seja criada, desde o início do ano letivo, uma parceria escola X professor X
aluno X família, onde cada um perceba seu papel na aprendizagem.
OBJETIVO:
Reunir os alunos,
professores e responsáveis para planejar a convivência durante o ano letivo e
discutir a função de cada elemento no processo ensino-aprendizagem.
ATIVIDADE:
·
Ao tocar o sinal, todos ficam no pátio;
·
A equipe da direção dá as boas vindas e
divide o grupo em 2:
1° momento – direção/responsáveis – aluno/professor
2° momento – direção/alunos – professor/responsáveis
DESENVOLVIMENTO
A direção reúne os pais dos alunos para discutir o Regimento
Básico Escolar e combinar procedimentos a serem utilizados durante o ano letivo
para o bom andamento do trabalho.
A Equipe da direção, funcionários de apoio e todos os
elementos da escola são apresentados, bem como a função de cada um.
É exposto aos pais a grade curricular, planejamento e dias
de atendimento para que estes possam conversar e tirar dúvidas com os
professores.
Os pais respondem a um questionário sobre a escola e o que
esperam dela e da aprendizagem dos alunos.
Os professores conversam com os pais sobre a metodologia
utilizada em sala de aula e como os pais podem contribuir para o bom desempenho
dos seus filhos.
A Direção conversa com os alunos sobre comportamento e regras
da escola e ouve deles o que eles esperam da escola e o que pretendem aprender.
Os professores utilizam o dia para fazer com alunos dinâmica
de entrosamento e sondam quem serão seus alunos.
PROJETO
RESGATE DE VALORES
JUSTIFICATIVAS:
Justifica-se este projeto pela necessidade de se resgatar os valores
morais e culturais que parecem adormecidos ou esquecidos em prol de uma
modernidade sem limites materialista que tira do adolescente o direito de
sonhar, ter esperança e acreditar em uma perspectiva de vida, onde haja uma
convivência pacifica e harmoniosa, começando pela relação família, comunidade e
escola. Buscando, em sua essência, tomar para si esse
desafio atual e trabalhar o tema de valores, na intenção de procurar, tanto nas
questões práticas do cotidiano quanto no confronto com a realidade social
excludente, desenvolver o senso de respeito, justiça, solidariedade e
responsabilidade social. Acreditamos que a aproximação da família com a escola
seja pré-requisito indispensável nesse processo, posto que a formação de
valores se origina e se consolida verdadeiramente na família.
OBJETIVOS:
· Relacionar os modos
de vida, passado e presente na sociedade brasileira e no Rio de Janeiro;
·
Resgatar as tradições e culturas de nosso
país dando ênfase à cultura da paz e respeito;
·
Agrupar fatores que influenciaram a nossa
cultura e deram base as tradições tão presentes entre nós;
·
Direcionar os valores
morais como fonte geradora de paz, segurança, dignidade e evolução social.
·
Desenvolver o senso de cidadania e responsabilidade
social;
·
Cultivar o exercício de uma moral humanitária;
·
Exercitar o sentimento
de indignação diante das injustiças;
·
Trabalhar o senso de
tolerância e respeito à diversidade;
·
Priorizar o aspecto humano e espiritual em
detrimento do material;
·
Cultivar a solidariedade
e protestar contra a indiferença.
ATIVIDADES:
·
Exibição do filme A corrente do bem, com o
objetivo de relacionar o nosso bem-estar à satisfação de contribuir com o
outro.
·
Conversa informal sobre o tema com os alunos.
·
Debates
sobre algumas personalidades que contribuíram para a construção
da paz, como Gandhi, Madre Tereza de Calcutá, Nelson Mandela, Martin Luther King.
da paz, como Gandhi, Madre Tereza de Calcutá, Nelson Mandela, Martin Luther King.
·
Poderá ser feito um concurso de redação entre
as turmas da escola sobre o tema da paz.
·
Trabalho
e promoção da vida.
·
Vídeos
sobre Bulling.
·
Pesquisas
sobre o tema.
·
Trabalhar
a história da sua brasileira.
·
Confeccionar
álbuns sobre sua família.
·
Exibição
dos filmes Tempos modernos e O corte, para problematizar a temática do
trabalho.
AVALIAÇÃO:
Desenvolvida no decorrer do projeto,
compreendida como um processo contínuo. Observará se os objetivos propostos
foram atingidos.
Os instrumentos avaliativos utilizados serão trabalhos, realização de debates, elaboração de relatórios, entre outros.
Os instrumentos avaliativos utilizados serão trabalhos, realização de debates, elaboração de relatórios, entre outros.
PROJETO
FOME DE BOLA, SEDE DE ESCOLA
JUSTIFICATIVAS:
Nosso país será a sede da Copa do Mundo em 2013 e da Copa
das Confederações em 2013, sabendo que o
futebol é uma das práticas culturais (esportivas) mais difundidas em âmbito
nacional que necessita ser alvo de estudos científicos, na medida em que revela
uma rede intrincada de significações. O futebol quando competitivo
(profissional) visa à extração de um campeão e, conseqüentemente, rotula
vencedores e perdedores. Quando inserido no contexto escolar, possui características
específicas, sendo também permeado por tensões, competições, exclusões,
inclusões, etc.
O futebol é uma das maiores paixões do povo brasileiro. Neste período de Copa das Confederações devemos aproveitar esse acontecimento, para enriquecer e dar mais sentido às aulas, conhecer e saber um pouco mais sobre os paises que farão parte dessa competição, trabalhando também os temas transversais: Pluralidade Cultural, Meio Ambiente, Saúde, Trabalho e Consumo.
O futebol é uma das maiores paixões do povo brasileiro. Neste período de Copa das Confederações devemos aproveitar esse acontecimento, para enriquecer e dar mais sentido às aulas, conhecer e saber um pouco mais sobre os paises que farão parte dessa competição, trabalhando também os temas transversais: Pluralidade Cultural, Meio Ambiente, Saúde, Trabalho e Consumo.
OBJETIVOS:
Este projeto visa um trabalho
interdisciplinar, eventos desse tipo são excelentes temas motivadores para
desenvolver os conhecimentos e as competências curriculares, o futebol assumiu
um enorme espaço na nossa cultura. Conhecer as várias etnias e culturas,
valorizá-las e respeitá-las. Repudiar a discriminação baseada em diferenças de
raça, idade, religião, classe social, nacionalidade e sexo:
·
Conhecer, valorizar e
divulgar as diversas culturas.
·
Identificar as danças,
músicas, comidas, crenças e roupas tradicionais de cada país.
·
Conhecer a história
das Copas das Confederações.
·
Identificar cada país
e os dias que jogam.
·
Respeitar e
compreender o trabalho coletivo.
·
Envolver todo o
conteúdo no tema PAZ, já que se fala em campeonato mundial, abordar a união dos
povos pelo esporte, a necessidade de um trabalho coletivo bem planejado, o
respeito entre os envolvidos e com as regras, bem como aceitação de que não se
vence sempre... Que temos que aceitar a derrota e dela extrairmos novas
estratégias.
·
Observar no meio
ambiente as mudanças ocorridas em razão da Copa (pinturas, enfeites em geral) e
analisar os aspectos positivos (torcida) e negativos (poluição visual, sujeira)
·
Observar a língua
falada em outros países e resgatar alguns usos e costumes de alguns países que
nós brasileiros herdamos.
Pode-se pedir que os alunos definam racismo, preconceito e discriminação e criem situações dramatizando esses conceitos para os colegas.
Pode-se pedir que os alunos definam racismo, preconceito e discriminação e criem situações dramatizando esses conceitos para os colegas.
ATIVIDADES:
Observação: Usar o laboratório de informática
sempre que possível.
· Sensibilização: Mostrar fatos aos alunos,
ler textos ou exibir vídeos sobre as Copas.
· Organizar um jogo de futebol / As regras
do futebol e a função de cada jogador. / Tipo de roupa adequada para a prática
do futebol (uniforme). / Organização da fila e Posição adequada para cantar o
Hino
· Peça aos seus alunos que tragam fotos de
seus ídolos. Monte um mural com essas imagens. Verifique se há negros,
orientais e representantes de diversas etnias. Avalie com a turma a porcentagem
de ídolos brancos, negros e orientais. Quem tem mais destaque na TV?
· Construção de gráficos para avaliar a
evolução dos times
· Identificação de formas
geométricas no campo
· Utilização de conhecimentos de geometria para
entender as regras e as jogadas ensaiadas - que podem ser reproduzidas numa
maquete
· Confecção de uma tabela com pontos
ganhos, ranking de artilheiros, saldo de gols e outros dados significativos
sobre o torneio.
· Análise das informações de tabela da Copa
do Mundo para solucionar problemas e fazer projeções estatísticas
· Criar problemas.
· Significado dos termos: oitavas de final,
quartas de final, semi final e final.
· O comércio que envolve a Copa (bandeiras,
camisetas, apito, etc...)
· Pesquisa de expressões futebolísticas que
foram incorporadas ao vocabulário corrente: qual o significado original de cada
uma dessas expressões e o uso que ela ganhou no idioma fora do contexto
esportivo
· Comparação da linguagem usada pelos
locutores de rádio e televisão com o texto escrito nos jornais e nas revistas
para descrever os jogos
· Exercícios para desenvolver a
argumentação, habilidade fundamental em qualquer conversa.
· O Hino Nacional - A letra do hino
enfatizando as palavras que as pessoas mais erram; pesquisa no dicionário do
significado das palavras mais difíceis.
· Leitura de noticiários diários – textos
jornalísticos, revistas, livros; leitura do texto: Jogo de bola (Cecília
Meireles).
· Pesquisa sobre o processo que transformou
esse esporte em "paixão nacional"
· Identificação das características
tipicamente brasileiras que estão sintetizadas no comportamento dos jogadores
da nossa seleção
· Interpretação de charges que falem sobre
a relação entre política e futebol
· Discussão sobre o patriotismo que surge na
época da Copa, questionando por que ele não se mantém vivo em outros momentos.
· Curiosidades sobre a vida das pessoas do
país onde ocorre a Copa. (usos e costumes)
· Pesquisa sobre aspectos físicos, sociais,
econômicos e humanos dos países que fazem parte dessa competição, para
posterior comparação com os mesmos indicadores brasileiros.
· Confecção de um mapa com todos os países
participantes da Copa.
· Demonstração de como as informações de
imagem e som viajam de um ponto a outro do planeta.
· Pesquisa sobre os efeitos do doping e
comparação com aditivos e suprimentos alimentares usados em academias.
· Estudo do funcionamento do corpo dos
atletas durante as partidas. O que é adrenalina? Quando ela é liberada? Quais
os seus efeitos? Quais os nutrientes necessários para um bom preparo físico?
· A saúde: alimentação, prática de
esportes, o condicionamento físico, saúde mental, o repouso.
· O fumo e o álcool: são incompatíveis com
a prática de esportes.
· Pesquisa de obras artísticas sobre o
futebol (Cândido Portinari, um dos nossos maiores pintores, retratou um grupo
de meninos disputando pelada em sua cidade natal "Futebol em
Brodósqui").
· Interpretação de letras de músicas e
gritos de guerra cantados pelas torcidas.
· A Bandeira Brasileira - As bandeiras dos
demais países
• Música que abordam o tema futebol (É Uma Partida de Futebol - Skank), bem como jingles antigos e recentes com o tema futebol.
• Música que abordam o tema futebol (É Uma Partida de Futebol - Skank), bem como jingles antigos e recentes com o tema futebol.
Ø PROJETO
VINÍCIUS DE MORAES – 100 ANOS DE POESIAS E CANÇÕES QUE ENCANTAM OS CORAÇÕES
JUSTIFICATIVAS:
Justifica-se este
projeto pela necessidade
de incentivar o gosto pela leitura através do conhecimento e apreciação de textos
poéticos, possibilitando “um verdadeiro encontro literário”. Optou-se por
desenvolver um projeto interdisciplinar que contemplasse a escola como um todo,
mostrando o quanto o mundo literário é importante em nossas vidas e além de
conhecimento histórico e cultural, nos traz uma profunda reflexão sobre nossa
real existência através de valores universais.
Dessa forma, uniremos prosa em verso, transformando nosso espaço escolar num verdadeiro livro, cujo protagonista principal será o aprender em forma de arte.
Nossos alunos farão parte da composição dessa linda história que certamente ficará marcada para sempre na mente dos nossos alunos.
Sendo assim, escolhemos o autor Vinícius de Moraes para repertório de nossos textos, como forma de homenageá-lo pelo seu centenário.
Dessa forma, uniremos prosa em verso, transformando nosso espaço escolar num verdadeiro livro, cujo protagonista principal será o aprender em forma de arte.
Nossos alunos farão parte da composição dessa linda história que certamente ficará marcada para sempre na mente dos nossos alunos.
Sendo assim, escolhemos o autor Vinícius de Moraes para repertório de nossos textos, como forma de homenageá-lo pelo seu centenário.
OBJETIVO:
- Investigar a biografia de Vinicius de Moraes;
- Discutir a importância de suas obras para a formação do aluno escritor/leitor.
- Trabalhar os textos de Vinicius de Moraes como instrumentos a serem utilizados para desenvolver a formação do leitor/escritor de poesias.
- Interagir com diversos tipos de textos de forma lúdica, dinâmica e reflexiva.
- Refletir acerca da leitura e escrita avançando assim nas suas hipóteses sobre o sistema ortográfico.
- Conhecer algumas poesias infantis de Vinícius de Moraes.
- Estimular a sensibilidade e criatividade.
- Ampliar o repertório de textos que se sabe de cor.
- Despertar o gosto e o prazer pela leitura .
- Treinar a escrita por meio do manuseio do computador e outras ferramentas.
ATIVIDADE:
·
Pesquisar
fatos importantes da biografia do autor.
·
Comparar os textos escritos no livro Arca de
Noé com textos de histórias, receitas e textos informativos, mostrando a
diferença na tipologia da escrita.
·
Como forma de estimular mais ainda a
leitura , convide algumas mães para participar do projeto lendo poemas de
outros autores para as crianças ,tornando-se, assim, um momento especial
para os filhos.
·
Em todas as etapas do projeto devem ser
realizadas atividades diversificadas de aprendizagem problematizadoras e
desafiadoras que levem os alunos a refletirem acerca da leitura e
escrita.
·
Realize atividades em dupla considerando
os níveis de aprendizagem próximos dos alunos em relação a leitura e escrita.
·
Realize atividades de cruzadinhas
envolvendo adivinhações sobre os animais.
·
Oriente os alunos a escreverem as
letras dos poemas no Writer.
·
Produzam um livro de poemas com os poesias
escritas pelos alunos.
·
Apresentar uma cantata com as músicas
aprendidas, para a comunidade escolar.
·
Grave as poesias cantadas em CD e
distribua entre os alunos.
·
Origami :
·
Vídeo Arca de Noé (vídeo)
·
O Pato Pateta (vídeo)
·
A Casa (vídeo)
·
A Pulga (vídeo)
·
A FOCA (vídeo)
AVALIAÇÃO:
Processual e
contínua , deverá ser realizada em todas as etapas do projeto envolvendo
a observação, participação, realização de atividades, interesse dos alunos e
análise reflexiva constante das tarefas desenvolvidas em sala de aula
para que assim o professor possa perceber os avanços , necessidades e
dificuldades dos alunos e fazer as intervenções necessárias.
Elaborar um portifólio
individual, em relação a evolução da escrita, que mostre o que cada aluno
aprendeu durante o projeto.
PROJETO
ÁGUA – FONTE DE VIDA
JUSTIFICATIVAS:
Cada um, de nós, tem o dever de
economizar e de utilizar com cuidado. Ela é fundamental para à vida em nosso
planeta. A água tem se tornado uma preocupação em todas as partes do mundo. O
uso irracional e a poluição dos rios, dos oceanos, dos mares e dos lagos podem
ocasionar em breve, a falta de água doce, caso não ocorra uma mudança drástica
na maneira com que o ser humano usa e trata esse bem natural.
Sendo assim, julgamos importante abordar questões que desenvolva a consciência, para
preservação e economia de água. Proporcionando o crescimento do ser humano
consciente, capazes de construir ações que beneficiem a si mesmo e ao próximo.
OBJETIVO:
·
Oferecer aos alunos a possibilidade de
apropriar-se de conhecimento sobre a água, a sua importância para o planeta e
para a nossa saúde, conscientizando sobre a prática de preservar e não
desperdiçar.
·
Abordar a importância.
·
Enfatizar a pertinência da água através de experimentos.
·
Identificar doenças causadas pela água por meio da poluição.
·
Propor métodos para evitar o desperdício da água.
ATIVIDADE:
·
Conversa sobre o tema em questão e
levantamento de questionamentos;
·
Atividades xerografadas;
·
Pesquisas
·
Leitura e interpretação de histórias;
·
Aula-Passeio;
·
Confecção de cartazes;
·
Ensaios de músicas e falas da feira;
·
Registros através de desenhos,
·
Confecção de um Mural retrando a ação do
homem;
·
Construção e solicitação de maquetes;
·
Leitura de livros, mostrando a
importância da água e seus recursos, para que serve e quais os benefícios e
malefícios(poluição) que podem nos trazer.
·
Experimentos com a água, referente ao
conteúdo estudado em ciências e geografia.
AVALIAÇÃO:
A avaliação será
realizada durante todo o projeto, observando cada aluno e sua participação.
ANEXOS
ATO DA
SECRETÁRIA – DIÁRIO OFICIAL 26 de janeiro de 2011
(REPUBLICAÇÃO)
(*) RESOLUÇÃO SME N.º 1123, DE 24 DE JANEIRO DE 2011.
Estabelece diretrizes para a avaliação escolar na Rede
Pública do Sistema Municipal de Ensino da Cidade do Rio de Janeiro e dá outras
providências.
A
SECRETÁRIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO, no uso das atribuições que lhe são conferidas
pela legislação em vigor e considerando o que dispõe a Lei Federal nº 9394/96 – Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional; considerando a Deliberação E/CME n.º
19/2009, de 17 de março de 2009, que fixa normas para a realização dos
Conselhos de Classe no âmbito da Secretaria Municipal de Educação da Cidade do
Rio de Janeiro; e considerando que o Ensino
Fundamental da Rede Pública Municipal de Ensino está constituído por 9 (nove)
anos de escolaridade, em regime seriado, RESOLVE:
Art. 1.º
A avaliação na Rede Municipal de Ensino será contínua, considerando-se o
registro como instrumento fundamental para o acompanhamento do desenvolvimento
e da aprendizagem dos alunos.
Parágrafo
único. Para os fins previstos nesta Resolução, a avaliação, como processo, terá
caráter formal, consolidada por meio de provas, testes, pesquisas e trabalhos
em grupo e individuais.
Art. 2.º
A avaliação do processo de desenvolvimento e aprendizagem dos alunos do 1.º ao
9.º ano do Ensino Fundamental e do Programa de Educação de Jovens e Adultos -
PEJA - deverá ser expressa, a cada Conselho de Classe, por meio de um conceito
global, definido pela Secretaria Municipal de Educação (SME), o qual
determinará, ao final do ano letivo, a aprovação ou reprovação do aluno.
§ 1.º O
conceito global considerará as avaliações dos professores, os resultados nas
provas bimestrais e o aspecto formativo do desenvolvimento do aluno.
§ 3.º Do
2º ao 5º Ano do Ensino Fundamental, será atribuído um conceito global ao aluno,
além de se registrarem, no Boletim Escolar, as notas obtidas nas provas
bimestrais de Português, Matemática e Ciências.
§ 4.º Do
6º ao 9º Ano do Ensino Fundamental, será atribuído um conceito global ao aluno,
além de se registrar, no Boletim Escolar, em cada uma das disciplinas do
currículo, a média, em escala de 0 (zero) a 10 (dez), de todas as avaliações
bimestrais, tanto as programadas pelo professor como as provas elaboradas pela
SME.
§ 5º. Do
6º ao 9º Ano do Ensino Fundamental, também serão registradas, no Boletim
Escolar, a cada bimestre, as notas das provas bimestrais, aplicadas pela
Secretaria Municipal de Educação.
§ 6.º A
atribuição do conceito global e da média das disciplinas não exclui o registro
significativo em cada disciplina, a ser feito no Diário de Classe.
Art. 3.º
O conceito global, que refletirá o desenvolvimento e a aprendizagem do aluno no
período considerado para o Conselho de Classe (COC), deverá se constituir na
síntese dos apontamentos realizados no Diário de Classe.
§ 1.º
Para a atribuição do conceito global, deverão ser observados os seguintes
aspectos:
I -
Muito Bom (MB): atingiu os objetivos propostos para o período, não tendo
necessitado de atividades específicas de recuperação paralela;
II - Bom
(B): atingiu os objetivos propostos para o período, com participação eventual
em atividades específicas de recuperação paralela;
III-
Regular (R): atingiu parcialmente os objetivos propostos para o período,
necessitando, constantemente, de recuperação paralela, com novas e
diferenciadas atividades.
IV –
Insuficiente (I): após a recuperação paralela, não atingiu os objetivos mínimos
propostos para o período.
§ 2.º No
Ensino Fundamental, do 3º ao 9º Ano, ficará retido o aluno que obtiver conceito
global I (Insuficiente) ao término de cada ano escolar.
Art. 4.º
O processo de avaliação dos alunos da Educação Infantil, do 1.º ao 9.º ano do
Ensino Fundamental, da Classe Especial e do Programa de Educação de Jovens e
Adultos (PEJA) deverá ser descrito no Diário de Classe.
§ 1.º
Quando da realização de atividades de avaliação, serão feitas, na ficha do
aluno - que deverá sempre estar à disposição do professor, anotações que, de
acordo com as suas especificidades, deverão ser discutidas individualmente ou
no coletivo do grupamento.
Art. 6.º
O processo de avaliação dos alunos com deficiência, integrados em turmas
regulares, será efetuado pelo professor regente, em conjunto com os professores
que atuam em função das necessidades específicas desses alunos.
Parágrafo
único. O aluno com deficiência será avaliado, considerando-se as adaptações
curriculares propostas, o que requer o estabelecimento de estratégias de
avaliação diferenciadas.
Art. 7º.
Durante o ano letivo, a cada bimestre, deverão ser asseguradas atividades
diversificadas de recuperação paralela aos alunos que apresentarem conceito
global I ou média inferior a 5 (cinco) em qualquer das disciplinas.
§ 1.º No
período de recesso escolar, em julho, os alunos que apresentarem conceito
global I ou média inferior a 5 (cinco) em qualquer das disciplinas receberão de
seus professores, atividades de recuperação interperíodo, para serem
reavaliados na primeira semana de agosto.
Art. 8º
Fica instituído, no Ensino Fundamental, o Sistema de 2ª época para alunos que,
no 4º Conselho de Classe – COC – do ano letivo, tiverem conceito global I
(Insuficiente).
§ 1.º
Não terão direito à 2ª época os alunos que tenham sido retidos por frequência.
§ 2.º A
2ª época consistirá de aulas de recuperação e de uma Prova.
§ 3.º
Será considerado, para efeito de aprovação do aluno, sujeita a validação pelo
Conselho de Classe, o seguinte critério: a obtenção de nota igual ou superior a
5 (cinco) em cada prova das disciplinas.
§ 4.º
Após o período de 2ª época, será realizado o 5º Conselho de Classe, para que o
conjunto de professores delibere sobre o resultado final dos alunos.
Art. 9º
Admitir-se-á, até o 1º Conselho de Classe, a reclassificação de alunos do 1º ao
8º Ano do Ensino Fundamental que apresentarem a possibilidade de avanços em seu
processo de escolaridade, após avaliação da Unidade Escolar que se
responsabilizará pela aprendizagem desses alunos.
§ 1º
Admitir-se-á a reclassificação nos seguintes casos:
I - de
alunos retidos apenas por frequência;
II - de
alunos do 6º ao 8º Ano que, transferidos de outras redes de ensino, tenham sido
enturmados no ano de sua dependência, desde que obtenham avaliação positiva
pela Unidade Escolar.
§ 2º A
escola possui autonomia para avaliar outras situações de reclassificação.
§ 3º A
reclassificação deverá considerar os interesses da faixa etária do ano de
escolaridade para o qual o aluno está sendo indicado.
§ 4º
Todos os alunos reclassificados serão assinalados no Sistema de Controle
Acadêmico – SCA.
Art. 10 A Secretaria Municipal de
Educação realizará, anualmente, avaliação de rede, visando monitorar e
replanejar, sempre que necessário, as suas ações.
Parágrafo
único O nível central da Secretaria Municipal de Educação enviará às escolas,
bimestralmente, provas para serem aplicadas a todos os alunos, visando ao
acompanhamento de seu processo de aprendizagem.
Art. 12.
O aluno deve obter o mínimo de 75% de presença no total da carga horária
prevista para cada ano (1.º ao 9.º) do Ensino Fundamental.
§ 1.º
Após cada Conselho de Classe, a Unidade Escolar deverá dar ciência da
frequência ao aluno e a seu responsável, mantendo em arquivo documento
comprobatório.
§ 2.º Ao
final de cada Conselho de Classe, a direção da Unidade Escolar, esgotados os
procedimentos que lhe competem junto aos responsáveis, deverá comunicar ao
Conselho Tutelar, ao Juiz competente da Comarca e ao respectivo representante
do Ministério Público a relação dos alunos que apresentem mais do que 12,5% de
faltas, cuja situação não tenha sido regularizada.
§ 3.º
Nos casos de doenças graves que os impeçam de locomoção até a Unidade Escolar,
conforme dispõe o Decreto-Lei n.º 1044/69, e de gravidez de risco, amparado
pela Lei n.º 6202/75, atestados pelos Postos de Saúde da Secretaria Municipal
de Saúde e Defesa Civil, os alunos terão direito a material de estudo ou
atendimento domiciliar.
§ 4.º O
aluno que não obtiver a frequência mínima anual prevista em lei, deverá
permanecer no último ano de escolaridade cursado.
Art. 15.
O Conselho de Classe deverá ser realizado conforme Calendário Escolar, definido
pela Secretaria Municipal de Educação (SME), a cada ano letivo, com o objetivo
de fazer a análise dos dados significativos e tomar decisões a respeito de:
I -
desenvolvimento do Projeto Político-Pedagógico (PPP);
II -
trabalho pedagógico em sala de aula;
III -
processo de desenvolvimento e aprendizagem dos alunos;
IV -
desenvolvimento das atividades de recuperação paralela e de reforço escolar;
V -
aprovação ou retenção de alunos.
§ 1.º
Constitui direito do aluno, por intermédio de seu responsável, quando menor de
idade, contestar critérios avaliativos, convocando-se, para esse fim, um
Conselho de Classe Extraordinário.
§ 2.º
Caberá, ainda, recurso à decisão do último Conselho de Classe quanto à
reprovação do aluno, procedendo-se de acordo com a Deliberação nº 16 do
Conselho Municipal de Educação, datada de 26/02/2008.
Art. 16.
O Conselho de Classe será constituído por:
I -
Diretor e/ou Diretor-Adjunto e/ou Professor de Apoio à Direção, quando houver
na escola;
II -
Coordenador Pedagógico;
III -
Supervisor Escolar e/ou Orientador Educacional, quando houver na escola;
IV -
Todos os professores regentes das turmas envolvidas, inclusive o Professor da
Sala de Leitura, o Professor Orientador do PEJA e, nos casos de alunos com
deficiência, os professores que atuam em função das necessidades específicas
desses alunos;
V - Dois
representantes do Conselho Escola-Comunidade (CEC), sendo um do segmento
responsável por aluno e outro do segmento funcionário;
VI -
Dois alunos, sendo um o representante do segmento aluno no CEC e outro, um
componente da diretoria do Grêmio Estudantil.
Parágrafo
único. O Conselho de Classe será instalado e deliberará com a presença de 2/3
dos membros que o integram, sob a presidência do Diretor da Unidade Escolar ou
do Diretor-Adjunto, no caso de comprovada impossibilidade de participação do
primeiro.
Art. 17.
Durante o Conselho de Classe será elaborada ata, contendo o registro dos
aspectos discutidos e as linhas de ação redefinidas para o período seguinte.
Art. 18.
É considerada falta grave a ausência do professor no Conselho de Classe,
conforme o Parecer CEE n.º 139/96.
Parágrafo
único. No caso de ausência justificada, o professor deverá deixar, por escrito,
um relatório contendo a autoavaliação de seu trabalho pedagógico e a análise do
desenvolvimento e da aprendizagem de seus alunos e de sua(s) turma(s).
Art. 19.
São documentos da Avaliação Escolar:
I -
Diário de Classe;
II -
Ficha de Avaliação;
III - Boletim
Escolar;
IV -
Relatório de Transferência, para alunos do Ensino Fundamental e do PEJA;
V -
Relatório de Acompanhamento, para alunos de Classe Especial;
VI -
Histórico Escolar;
VII -
Certificado.
Parágrafo
único. Os documentos elencados nos incisos I, II, III, VI e VII deverão ser
emitidos diretamente do Sistema de Controle Acadêmico (SCA).
Art. 20.
O Diário de Classe é o documento oficial da Rede Municipal de Ensino, em todos
os seus níveis e modalidades, para a anotação das ações pedagógicas e do desenvolvimento
e da aprendizagem dos alunos pelos professores regentes.
§ 1.º O
Diário de Classe compõe-se de quatro partes:
I -
Planejamento Pedagógico, que contém o diagnóstico da turma e a proposta geral
de trabalho;
II -
Replanejamento Pedagógico, que contém o registro do desenvolvimento pedagógico
da turma e as ações que necessitam de reforço;
III -
Anotações Diárias, que traz a relação de alunos, a apuração da frequência, o
registro das atividades por Componente Curricular e as avaliações mensais;
IV -
Registro sobre os alunos, que se destina a observações e reflexões
significativas sobre a evolução do desenvolvimento e da aprendizagem dos
alunos.
§ 2.º O
preenchimento do Diário de Classe é de responsabilidade do(s) professor(es)
regente(s) da turma, cabendo-lhes mantê-lo atualizado.
§ 3.º O
Diário de Classe será emitido diretamente do Sistema de Controle Acadêmico
(SCA).
§ 4.º É
obrigatória a elaboração de Relatório sobre o aluno, quando este obtiver, no
bimestre, conceito global I (Insuficiente), anotando-se suas dificuldades e as
estratégias previstas para sua recuperação.
§ 5.º
Após o 5º COC, cada professor, antes de entrar em recesso escolar, deverá
elaborar, para cada aluno reprovado, Relatório em que explicite os motivos que
levaram à sua conceituação como Insuficiente (I).
Art. 21. A cada ano escolar (1.º
ao 9.º ano) do Ensino Fundamental, deverá ser preenchida a Ficha de Avaliação,
onde estarão contidos o conceito global, as médias por disciplina e a nota das
provas bimestrais.
Parágrafo
único A Ficha de Avaliação deve acompanhar o Histórico Escolar, quando da
transferência do aluno durante o ano letivo.
Art. 22.
O Boletim Escolar, que será preenchido a cada Conselho de Classe, é documento
de ciência ao responsável e ao próprio aluno sobre seu desenvolvimento e a
aprendizagem, devendo conter seu desempenho acadêmico (nota das provas
bimestrais, média das disciplinas e conceito global) e frequência, bem como, se
for o caso, a nota do aluno nas atividades de recuperação paralela.
Parágrafo
único O Boletim Escolar deverá, obrigatoriamente, ser disponibilizado para os
pais ou responsáveis.
Art. 23.
O Relatório de Transferência, no Ensino Fundamental e no Programa de Educação
de Jovens e Adultos (PEJA), conterá observações sobre o desenvolvimento e a aprendizagem
do aluno, elaboradas a partir das anotações no Diário de Classe.
Parágrafo
único. Este relatório acompanhará o Histórico Escolar em caso de transferência.
Art. 24.
O Relatório de Acompanhamento do aluno de Classe Especial será preenchido no
período de cada Conselho de Classe, em duas vias, sendo uma para o arquivo da
Unidade Escolar e outra para o responsável pelo aluno.
Parágrafo
único. Este relatório acompanhará o Histórico Escolar, quando de sua
transferência para outra Unidade Escolar.
Art. 25.
O Histórico Escolar, documento oficial de conclusão do Ensino Fundamental e de
transferência, deve resumir o percurso do aluno ano a ano, até o último
cursado, contendo, no mínimo:
I -
designação e denominação da escola;
II -
dados de identificação pessoal do aluno;
III –
médias, conceituação e percentual de frequência obtidos, bem como o nome do
estabelecimento escolar em que estudou, ano a ano;
IV -
indicação do próximo ano a cursar;
V –
critério de avaliação em vigência à época.
Art. 26.
O Certificado constitui o documento oficial de conclusão do Ensino Fundamental
para os que terminarem o 9º ano ou o Bloco II do Programa de Educação de Jovens
e Adultos II (PEJA II).
Parágrafo
único. Também receberão o Certificado de Conclusão do Ensino Fundamental os
alunos que obtiverem êxito no Projeto de Correção de Fluxo Aceleração 3.
Art. 27.
Os critérios de avaliação que constam nesta Resolução deverão ser do
conhecimento de toda a comunidade escolar.
Art. 28.
Os casos omissos, após análise do Coordenador Regional de Educação, serão
resolvidos pelo Coordenador da Coordenadoria de Educação (E/SUBE/CED).
Art. 29.
Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, ficando revogada a
Resolução SME n° 1078, de 27 de maio de 2010.
Rio de
Janeiro, 24 de janeiro de 2011.
CLAUDIA
COSTIN
(*) Republicado por ter saído com incorreções no DO
Rio de 25/01/2011
RESOLUÇÃO
SME Nº 1178, DE 02 DE FEVEREIRO DE 2012
Estabelece
a Matriz Curricular para o Ensino Fundamental da Rede Pública Municipal de
Ensino da Cidade do Rio de Janeiro e dá outras providências
A Secretária Municipal de Educação, no uso das atribuições
que lhe são conferidas pela legislação em vigor e
CONSIDERANDO que a Lei nº 9.394/96 atribui, em seu Art. 26, competência
aos sistemas de ensino para estabelecer sua Matriz Curricular adequada às
características regionais e locais, desde que preservada a base nacional comum;
CONSIDERANDO que a Lei nº 11.738, de 16 de julho de 2008, no
§ 4º, Art. 2º, garante o limite máximo de 2/3 (dois terços) da carga horária
dos profissionais do magistério para o desempenho das atividades de interação
com os educandos;
CONSIDERANDO que a Lei nº 5.225, de 5 de novembro de 2010,
que institui o Turno Único na Rede Municipal de Ensino de implantação gradativa
no prazo de 10 anos;
CONSIDERANDO que a Resolução CNE/CEB nº 07, de 14 de
dezembro de 2010, que fixa Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino
Fundamental de 9 (nove) anos;
CONSIDERANDO que as Orientações Curriculares definem as
bases do trabalho pedagógico para toda a Rede Municipal de Ensino,
RESOLVE:
Art. 1º A jornada escolar dos alunos matriculados nas
Unidades Escolares de Ensino Fundamental da Rede Pública Municipal de Ensino
obedecerá à seguinte carga horária diária:
I
- escolas de horário parcial:
1. do 1º ao 5º Ano do Ensino Fundamental: quatro horas e
meia de trabalho escolar, incluindo recreio e refeição;
2. do 6º ao 9º Ano do Ensino Fundamental: 5 (cinco) tempos
de 50 (cinquenta) minutos de aula, mais 20 (vinte) minutos destinados a recreio
e refeição.
Art. 5º A equipe gestora fará, semanalmente, uma Assembleia
com todos os alunos da sua escola onde tratará de temas pertinentes ao Projeto
Político Pedagógico, de outros assuntos referentes à Unidade Escolar, de
aspectos da vida cidadã elencados nas Diretrizes Curriculares Nacionais e de
outros temas propostos pelo Grêmio da escola, CRE e/ou Nível Central,
garantindo a participação dos alunos na vida escolar.
Parágrafo único Nas escolas de 1º segmento, a Assembleia
terá duração de 1 (uma) hora.
Art. 6º O Horário Complementar dos professores da Rede
Pública Municipal de Ensino será distribuído da seguinte forma:
I - Professor II de 22 horas 30 minutos: 7 (sete) horas e 30
(trinta) minutos por semana;
III – Professor I de 16 horas: 5 (cinco) horas e 20 (vinte)
minutos por semana;
§ 1º O Horário Complementar se destina a Centro de Estudos,
planejamento de aulas, organização do Diário de Classe, elaboração e correção
de atividades avaliativas, formação continuada, descanso e refeições do professor,
e outras atividades de caráter pedagógico.
§ 2º A Unidade Escolar deverá organizar o Horário
Complementar dos professores, garantindo, semanalmente, um horário coletivo
para Centro de Estudos, organizado por grupos de um ou mais anos de
escolaridade ou de uma mesma disciplina e acompanhado pelo(a) Coordenador(a)
Pedagógico(a).
Art. 7º Os casos omissos serão resolvidos pela E/SUBE/CED.
Art. 8º Esta Resolução entrará em vigor na data de sua
publicação, revogadas as disposições em contrário.
Rio de Janeiro, 02 de fevereiro de 2012.
CLAUDIA COSTIN
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